terça-feira, janeiro 15, 2013

Coerências (cont)

Imagino os rios de tinta, as teclas gastas e as foto-ops de manifestações que inundariam o espaço público se fosse Sarkozy (ou os EUA de Bush) a ordenar intervenções militares no estrangeiro, como agora no Mali.

Mas como é esse grande socialista e "salvador" da Europa, monsieur Hollande já está tudo numa boa.

A verdadeira razão porque o PS recusa participar na salvação do País... O Poleiro

Ou como o poder é mais importante do que tirar o país da fossa... José Lello Dixit


José Lello
Ontem através de telemóvel:
A maioria dos funcionários públicos são eleitores do PS.Todavia,o PS andava ciumento do PSD e nostálgico por não apresentar propostas fraturantes e não ter personalidades assim tão radicais como o SE Moedas a polarizarem as atenções dos media.Ainda que fosse por razões menos boas.Talvez por isso,mau grado o ataque sem regras nem decoro a que o PSD tem sujeito os funcionários públicos,o PS veio agora defender a extinção do serviço de saúde para o qual os ditos funcionários descontam mensalmente,o ADSE.Se o PSD malhava nos funcionários públicos,o PS também teria aí de molhar a sopa.Se eles tinham um Moedas,o PS aspiraria a ter,pelo menos,uns moedinhas!

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Ou seja, pelos votinhos o Partido Socialista segue a cartilha do nada fazer, nada propor, rejeitar qualquer tipo de acção. "Defende-se" o suposto Estado Social, para comprar os votos dos mais incautos. Vamos ver se Portugal ainda existe quando tomarem o poder.

É curioso que os portugueses sejam obrigados a manter um serviço nacional de saúde, e depois o próprio estado promove a não utilização do serviço nacional de saúde por parte dos seus trabalhadores... Coerências...

Quanto à ADSE, não sei o que se faça, desconheço a realidade dos números, acredito que no entanto se devia era estender a todos os portugueses, numa lógica de seguro de saúde, em que cada um pagava consoante os seus rendimentos, e através dessa forma financiar a saúde em Portugal. Isso sim era o correcto.

sexta-feira, janeiro 11, 2013

Sem Futuro

Após as lágrimas, a crises psicóticas, a gritaria desnorteada com que foi recebido um relatório neste país neste momento vou dar uma volta de 180 graus no meu pensamento.

Que venha a renegociação da dívida, ou a reestruturação ou mesmo deixar de pagar.

Se não é minimamente possível enfrentar os problemas neste país, que se feche a torneira do financiamento, preferivelmente durante uns 20 anos.

Se não é possível à força terá que ser à bruta. Sem financiamento o Estado não poderá ter défice e pode ser  que sobrevivendo, o estado se reduza finalmente às competências naturais.