terça-feira, setembro 21, 2010

Lisboa é a 42.ª localização de comércio mais cara do mundo

Lisboa é 42.ª localização de comércio mais cara do mundo, sendo o Chiado a zona mais cara da capital portuguesa, e a Rua de Santa Catarina a mais cara do Porto, segundo um estudo divulgado hoje.

De acordo com o estudo Main Streets Across the World 2010, publicado anualmente pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield, "Lisboa desceu duas posições relativamente a 2009, sendo actualmente a 42.ª localização de comércio mais cara do mundo".

O estudo monitoriza as rendas de várias localizações de comércio em 59 países e o ranking apresentado baseia-se no valor de renda anual mais elevado em cada país analisado, não incluindo custos de condomínio, impostos locais e outras despesas de ocupação.

De acordo com a edição deste ano, o Chiado é a localização mais cara da capital e o valor das rendas (960 euros anuais por metro quadrado; 80 euros por metro quadrado por mês) reflecte uma "estabilidade" face ao ano anterior, "justificada por uma procura cada vez mais dinâmica nas zonas prime de comércio de rua na capital, não obstante a crise económica e os seus efeitos no mercado imobiliário de retalho".

A Avenida da Liberdade, em Lisboa, surge como a segunda localização de comércio mais cara em Portugal, com rendas de 73 euros por metro quadrado por mês.

No Porto a Rua de Santa Catarina é a localização de comércio mais cara, com rendas de 45 euros por metro quadrado por mês.

A 5.ª Avenida, em Nova Iorque, é, pelo nono ano consecutivo, a localização de comércio mais cara do mundo, tendo as rendas subido 8,8% no último ano. A Causeway Bay, em Hong Kong, ocupa o segundo lugar do ranking da Cushman & Wakefield.

Na Europa, a New Bond Street, em Londres, é a localização mais cara, tendo ultrapassado os Champs Élysées, em Paris, onde o valor de rendas caiu 9,5%.

Segundo o estudo da Cushman & Wakefield, %a maioria das mais importantes localizações de retalho a nível mundial registou estabilidade nos seus valores de rendas nos últimos 12 meses.
Cerca de dois terços (66%) dos 59 países analisados registaram um aumento ou manutenção de valores de rendas até Junho deste ano.

Isto contraria "a tendência registada em 2009, ano em que se registou a maior descida global dos valores de rendas de retalho nos 25 anos de história" do estudo.

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