terça-feira, fevereiro 27, 2007

"Oásis" por Martim Avillez Figueiredo

O primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos comunicou ao mundo o que pretende dos seus sete pequenos emirados - das suas sete pequenas cidades.

A mais conhecida, claro, é o Dubai - onde fica o hotel de sete estrelas que Luís Figo já escolheu para umas férias. O primeiro-ministro, também príncipe do Dubai, falou este mês com pompa árabe mas pose ocidental - um discurso rápido e recheado de pontos-chave. Não há notícia de que Portugal prepare ali uma visita de Estado.

Mas devia. Porquê?Sendo uma pequena federação de países na imensidão do Golfo Pérsico, é uma economia em transformação. Não vive do petróleo - como se poderia supor. Viveu: as receitas petrolíferas (que representavam 50% do PIB em 1975) não vão além de uns residuais 3% em 2006. Tudo o resto são serviços - sector que vale 74% do PIB actual. E não vive porque o Governo não quer: sabe que um dia as reservas terminam e, querendo apontar o país para crescimentos económicos de 11% ao ano, tem de definir outras prioridades. Portugal pode ajudar nessa tarefa. Anedota?

Argumento um: Os Emirados são um “país” pequeno mas milionário - 100 mil milhões de euros de riqueza criada a dividir por pouco mais de 4 milhões de habitantes. Desses, só 22% são locais - os outros 78% são expatriados. Ou seja, sem estrangeiros o país não anda. No plano estratégico do sheikh Maktoum há um objectivo impressionante: aumentar o PIB em mais de 100% até 2015. Como? Abrindo ainda mais o país a estrangeiros sem perder a cultura local - os portugueses, como se sabe, são dos melhores do mundo a adaptar-se a culturas que não são as suas.

Argumento dois: Os Emirados Árabes Unidos querem dominar a complexa região do Golfo Pérsico. Além da capital política (Abu Dhabi), há o centro financeiro - o Dubai (que deve o nome a uma antiga palavra que significa dinheiro). Ali fica a bolsa onde se transaccionam os futuros de petróleo (a Dubai Mercantile Exchange - DME). A ideia é que todo o petróleo da zona passe por ai - Iraque e Irão incluídos - para que em breve se use o termo DME como hoje se usa o termo Brent. Para isso, os Emirados precisam da União Europeia (UE). Da legitimidade da Comissão agora presidida por um português e, claro, do apoio dessa União de países europeus que será liderada até ao final de 2007 por... Portugal.

Parece simples demais?Mas é simples. Basta que o Governo de José Sócrates queira colocar os Emirados na agenda da UE - ele que já anunciou embaixada no local em 2008. Portugal já vai liderar duas cimeiras europeias: uma com o Brasil, outra com a China. Acrescentar os Emirados Árabes Unidos seria um passeio na praia - bem acolhido pelo primeiro-ministro Maktoum, habituado a transformar em ouro as areias do deserto.

O envelope "standard" de Jamila Madeira

Os britânicos não gostam muito do Parlamento Europeu e na secção de piadas do The Times da passada semana aparece a deputada do PS Jamila Madeira, que quer um "tamanho de envelope standard" e uma taxa postal única para quem quer fazer rclamações aos deputados europeus.

À falta de maiores preocupações...

Portugal/Paraguai: MNE paraguaio visita «aliado estratégico»

O chefe da diplomacia de Lisboa recebe hoje o homólogo do Paraguai, Rúben Ramírez Lezcano, para quem Portugal, tradicionalmente o maior investidor europeu no seu país, é um «aliado estratégico».

A análise das relações bilaterais políticas, económicas e culturais, as prioridades da presidência portuguesa da União Europeia (UE) no segundo semestre do ano, as relações dos 27 com o Paraguai e o Mercosul, presidido no primeiro semestre do ano por Asunción, e o entendimento entre a UE e a América Latina são temas na agenda de trabalho de Luís Amado e Ruben Ramírez.

O programa do chefe da diplomacia de Asunción começa por um encontro com Luís Amado no Palácio das Necessidades, seguido de conferência de imprensa e de um almoço oferecido pelo anfitrião. À tarde, Rúben Ramírez tem uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Luís António Noronha do Nascimento, e outra com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

O ministro dos Negócios Estrangeiros paraguaio, que iniciou a sua visita na segunda-feira, já se reuniu com empresários nacionais, com o ex-Presidente da República Jorge Sampaio, com o Grupo Espírito Santo e com o reitor da Universidade Técnica de Lisboa.

Rúben Ramírez, que também ressalta a importância de Portugal como «membro da Cimeira Ibero-Americana», valoriza especialmente os investimentos do Grupo Espírito Santo ao longo das últimas três décadas no seu país, nos sectores primário e secundário.

Criação de gado e algodão são grandes apostas do Grupo Espírito Santo no Paraguai, bem como do Grupo Roquete.

O chefe da diplomacia de Asunción regressa à capital paraguaia na quarta-feira.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Sócrates diz ao NY Times que não houve voos ilegais nos Açores

O Primeiro Ministro português disse ontem, dia 13, em entrevista ao New York Times, que não existem provas de ilegalidades da CIA, relativamente aos voos efectuados nos Açores.

A notícia, com o título "No Proof of C.I.A. Illegality, Portuguese Premier Says", da autoria da jornalista Elaine Sciolino, refere que Sócrates respondeu às alegações de que os Estados Unidos teriam levado a cabo actividades ilegais de contra-terrorismo numa base americana localizada em solo português, desmentindo-as.

Esperemos a desclassificação dos documentos da Administração americana...

Ver mais em:
nytimes.com/

Cai o mito da beleza de Cleópatra

A bela Cleópatra representada por Elizabeth Taylor, afinal, nunca existiu. Uma moeda com 2 mil anos revela que tanto a rainha do Egipto como o amante Marco António tinham feições bem menos nobres.

A conclusão é avançada pela Universidade de Newcastle (Reino Unido), que estou uma moeda do ano 32 AC com as imagens de Cleópatra e do imperador romano Marco António, com quem a aristocrata do Nilo teve três filhos.

Nem um nem outro são, afinal, tão belos como as representações de Hollywood nos fazem pensar. Esqueçam a imagem de uma Elizabeth Taylor de traços finos e corpo elegante. Cleópatra tinha um queixo grande, lábios pequeninos e um nariz de aspecto rude. Enfim, uma cara pouco feminina.

Já Marco António também não era nenhum Richard Burton. O imperador tinha nariz de papagaio e um pescoço cuja delicadeza contrastava com a grandiosidade do domínio romano.

A pequena moeda romana, com Cleópatra numa face e Marco António noutra e referências à conquista da Arménia, está em exposição na Universidade de Newcastle a partir desta quarta-feira.

Chefe do clã MacLeod morre aos 71 anos

Afinal não era imortal!

John MacLeod, líder do famoso clã escocês cuja história ganhou contornos mitológicos, faleceu na passada segunda-feira, sem conseguir reunir o dinheiro necessário para recuperar o castelo da família

O 29º chefe do clã MacLeod morreu segunda-feira em Londres, vítima de leucemia, segundo informou a sua família. John MacLeod tinha 71 anos e, em vida, lutou pela manutenção do castelo de Dunvegan, o mais importante elemento do património do histórico clã escocês.

Há sete anos, John tentou vender as montanhas de Black Cuillin para financiar a recuperação do castelo, mas nenhum comprador quis dar os 15 milhões de euros que o chefe dos MacLeod pedia.

John MacLeod sucedeu à avô Flora MacLeod em 1976. Agora, será a vez Hugh Magnus MacLeod assumir o chefia do clã cuja longa história familiar já deu origem a livros, séries e filmes.

BES prepara missão empresarial a Angola e fala em triângulo com a "Ibéria"

«O objectivo para 2007 é que este departamento para empresas atinja um movimento financeiro de 200 milhões de dólares», ou seja quase duplicar, sendo que no ano passado já representou 11 por cento do total gerado pelo BES Angola.

Das 300 empresas clientes do BES em Angola «100 são portuguesas, o que equivale a cerca de 50 por cento das empresas portuguesas instaladas naquele mercado», sublinhou António Souto, salientando a importância da promoção do investimento e dinamização comercial «no triângulo virtuoso Ibéria (!!)-Angola-Brasil».

No mínimo, podia ter dito "Península Ibérica". Que descaramento...

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Portugal tem 60% das exportações mundiais de cortiça

Portugal é responsável por mais de metade das exportações mundiais de cortiça e tem vindo a ganhar quota de mercado, segundo uma análise ao sector da cortiça publicada pelo Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia.

Em 2005, Portugal tinha 60% das vendas internacionais de cortiça (1,04 mil milhões de dólares), uma quota que aumentou apesar das vendas em valor terem caído (a procura mundial contraiu-se, mas Portugal aumentou a taxa de penetração).

A Espanha aparece com uma quota de 18,21%, bem à frente dos 3,35% da França e de 3,12% de Itália.

Os dados de Janeiro a Outubro de 2006 mostram que os principais mercados destino dessas exportações eram a França, os EUA, a Espanha e a Alemanha, embora os maiores crescimentos se tenham registado na China, Rússia, Itália, EUA e Espanha.

Mais de metade da cortiça vendida ao exterior encontra-se sob a forma de rolhas e só 18% é cortiça natural.

A cortiça aglomerada representa 15% da cortiça exportada.

O mesmo estudo mostra que o emprego na indústria da cortiça tem vindo a cair em Portugal, representando no final de 2006 cerca de 0,3% do total, um sector que representa apenas 0,27% do valor da produção do país.

Em termos de empresas do sector da cortiça, a análise refere que se tem assistido a uma concentração no distrito de Aveiro, em detrimento da perda de importância do distrito de Setúbal.

Jornal de Conacri denuncia três locais onde estarão tropas enviadas por Nino Vieira

Do Diário de Notícias

Há ou não militares de Bissau a apoiar o regime do Presidente Lansana Conté, que desde o início do ano tem sido alvo de forte contestação na vizinha Guiné-Conacri?

A denúncia, que já foi rejeitada anteriormente, quer pelo Presidente Nino Vieira, quer por Tagma Na Wai, que lidera as forças armadas guineenses, foi há dias retomada pelo jornal online da Guiné-Conacri aminata.com, num artigo assinado pelo director daquela publicação, Paul Moussa Diawara.
Citando fontes dos serviços de segurança da Guiné-Conacri (DST), o aminata.com garante que, ao contrário do que dizem Nino Vieira e Tagma Na Wai, existem mesmo soldados enviados por Bissau que se encontram escondidos em território guineense, avançando com os locais onde essas forças se encontrariam.

Segundo as mesmas fontes, os militares da Guiné-Bissau estariam espalhados por três locais distintos em torno de Conacri: a residência oficial da primeira segunda dama guineenses, Hadja Kadiotou Seth Conté, em Donka; a representação diplomática guineense que ocupa as antigas instalações do PAIGC; e o bairro da cimenteira, em Matoto.

O contingente de Bissau, que alegadamente seria formado por tropas especiais, faria parte de um corpo expedicionário enviado por Nino Vieira para apoiar Lansana Conté, em retribuição pelo apoio que lhe foi concedido em 1998. Quando o Presidente da Guiné-Bissau se encontrava debaixo de fogo da Junta Militar liderada pelo general Ansumane Mané.

Amigos há quase 40 anos, os presidentes guineenses mantêm laços de grande proximidade entre si desde o período em que Conté comandava a região de Boké, onde Nino tinha as suas bases de apoio à guerrilha que o PAIGC desenvolvia contra Portugal.
Apoio fundamental durante o exílio que Nino Vieira viveu em Portugal, Lansana Conté terá voltado a ser imprescindível em 2005, intermediando o acordo que o recém- -eleito Presidente da Guiné-Bissau estabeleceu com Tagma Na Wai, que o regime de Nino tinha mandado torturar em 1986, na sequência das movimentações desencadeadas contra Paulo Correia, que acumulava a vice-presidência do Conselho de Estado com a pasta da Defesa.

Só que este envolvimento na crise interna da Guiné-Conacri arrisca-se a arrastar Bissau para um barril de pólvora, tendo em conta a situação que se verifica em três países limítrofes: Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Nova reforma da Câmara dos Lordes

Da The Economist.

When pondering what a representative democracy should look like, one option the authors of America's Federalist Papers never entertained was to give eminent crime-writers a say in shaping the nation's laws. Yet that is what Britain's constitution currently allows: Ruth Rendell, creator of Chief Inspector Wexford, and P.D. James, who dreamt up Commander Adam Dalgliesh, are both members of the House of Lords.

The place is not short of such quirks. Since there is no formal way of calling speakers, the chamber decides collectively who should take precedence, by hollering. And whereas in most bicameral systems the upper house has fewer members than the lower, the Lords outnumber the Commons by 746 members to 639. Many seldom show up.

Yet for all that, the House of Lords is currently working better than it has for a long time. On February 5th it inflicted another defeat on the government, over a bill to hold managers responsible for deaths at work. The Home Office wanted an exemption for those who die in police custody or in prison; the Lords said no. Since a newish Labour government reformed the house in 1999, removing most of the (mainly Conservative) tweed-clad hereditary peers and leaving the appointed life peers in command, the assorted businessmen, scientists, party hacks and lawyers in the Lords have defeated the government more than 350 times.
They do a better job of scrutinising laws than MPs, debate more interesting subjects (on inheritance tax last week, on Chinese investment in Africa this week) and often produce better reports.

Ver mais em: http://www.economist.com/world/britain/displaystory.cfm?story_id=8675277

Brasil: Família portuguesa domina produção de preservativos

Com uma produção mensal de 30 milhões de unidades, a família Araújo é actualmente a maior produtora de preservativos da América Latina, quase meio século depois de deixar Fafe em direcção ao Brasil.

Proprietária de uma moderna fábrica na cidade de São Roque, a 70 quilómetros a noroeste de São Paulo, a família portuguesa investiu recentemente cerca de cinco milhões de reais (1,9 milhões de euros) para duplicar a produção.

O número de linhas de produção aumentou de cinco para oito, com a ampliação física da fábrica, que possui agora 15 mil metros quadrados de área construída e um total de 350 funcionários.

Com as novas instalações, a empresa tem a capacidade de aumentar a produção dos actuais 30 milhões de unidades/mês para até 50 milhões de unidades, caso haja procura suficiente.

Ver mais em:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=22484

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Gibraltar leva Espanha a não aplicar sanções a Pyongyang!

Um tratado de 1713, envolvendo Gibraltar, é o responsável por Madrid se recusar a aplicar as sanções sobre produtos de luxo aprovadas pela União Europeia contra a Coreia do Norte, refere dia 2 de Fevereiro o diário britânico Financial Times.
O problema surgiu quando Madrid detectou que a regulamentação da UE necessária para aplicar as sanções, aprovadas em Novembro devido aos ensaios nucleares norte-coreanos, continha uma referência às «autoridades competentes» responsáveis por as impor, entre as quais, em letra miúda, se conta Gibraltar.

O Governo espanhol pretende que seja eliminada a referência ao «rochedo» para que a regulamentação possa ser aplicada, argumentando que não reconhece a autoridade de Gibraltar em matéria de política internacional, refere o jornal.

Para Madrid, «o Reino Unido é a única autoridade competente a este respeito».

Em Londres, diplomatas britânicos comentam que se criaria um buraco legal se Gibraltar não fosse incluído.

Os problemas vêm desde a Guerra da Sucessão espanhola e do Tratado de Utrecht de 1713, que lhe pôs fim, que entrega Gibraltar ao Reino Unido.

O estatuto preciso do «rochedo» que marca a fronteira do Atlântico com o Mediterrâneo, «famoso pelos seus macacos e contrabandistas de tabaco», é fonte de disputa entre Londres e Madrid há quase 300 anos, mas esta nova disputa ganhou novas dimensões, ao afectar a imposição de sanções internacionais, refere o Financial Times.

As duas partes afirmam contudo que, de um modo geral, as relações quanto à colónia estão a melhorar e que a questão das sanções representa apenas um engulho momentâneo.

O jornal recorda que os dois países, juntamente com Gibraltar, assinaram em Setembro de 2006 um acordo abrangente sobre acesso aeroportuário, telecomunicações e controlos fronteiriços, tido como o início de uma nova era de cooperação.

«Kim Jong-il, o idiossincrático líder da Coreia do Norte, pode continuar a presentear os seus amigalhaços com conhaque Hennessy ou relógios Cartier por mais algum tempo, graças a uma disputa territorial de 300 anos entre o Reino Unido e Espanha», nota jocosamente o Financial Times.

Portugueses recorrem muito ao pequeno tráfico de influência

Portugal é um dos países da Europa que mais recorre ao pequeno tráfico de influência ou ao chamado "puxar os cordelinhos" e à "cunha", revela hoje um estudo da European Social Survey 2004.

"Quando perguntado aos portugueses se têm à disposição contactos de familiares ou amigos para obter um serviço que não lhes é de direito, que depois desencadeia um acto ilícito, nomeadamente tráfico de influências, respondem que têm bastantes", afirmou o investigador Luís de Sousa do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e das Empresas (ISCTE).

"De facto, Portugal é o país que apresenta esse nível mais alto", sublinhou.

O responsável pela vertente do "Capital Social e Corrupção" revelou também que existe "uma imagem de desconfiança generalizada da função pública com excepção dos países escandinavos".

Portugal insere-se "no grupo que diz que desconfia ou não expressa confiança, o que dá uma desconfiança tácita", explicou Luís de Sousa, justificando esta tendência com "algum nepotismo, favoritismo ou cunha que caracteriza a relação do funcionário público com o cidadão".

O estudo da European Social Survey 2004 foi realizado em 24 países dentro e fora da União Europeia e pretendeu avaliar quais as tendências dos hábitos e dos comportamentos dos seus cidadãos.

Este segundo inquérito, depois do de 2002, foi realizado na Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Islândia, no Reino Unido, França, Alemanha, Áustria, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Irlanda, Hungria, República Checa, Polónia, Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Espanha, Grécia, Ucrânia e Portugal.

Instituições financeiras reforçam controlo aos políticos

As instituições financeiras vão reforçar o controlo aos políticos que queiram abrir contas de depósito bancário, refere o jornal Correio da Manhã.

Passado mais de um ano sobre o aviso n.º 11/2005 de 13 de Julho do Banco de Portugal, o qual obrigou os políticos no activo a revelarem os seus cargos no momento da abertura de contas bancárias, o BdP vem reiterar a obrigatoriedade de identificação de todos os titulares de cargos públicos.

Segundo o publicado, quinta-feira, em Diário da República (aviso n.º 2/2007), os políticos, sejam eles membros de órgãos de soberania, membros de órgãos de natureza executiva da Administração Central, Regional e Local ou membros de entidades integradas na administração indirecta do Estado (gestores, presidentes de institutos públicos), estão sujeitos ao procedimento.

Introduzindo alguma clarificação e flexibilização nas normas que regulam a abertura de contas bancárias, a autoridade de supervisão vem ao encontro das recomendações do GAFI – Grupo de Acção Financeira sobre Lavagem de Dinheiro.

Al Gore apoia políticas de energias renováveis de Sócrates, mas não sabe com quem falou!


O ex-vice-presidente norte-americano Al Gore saiu hoje apressado do encontro com o primeiro-ministro português, mas ainda teve tempo para dizer que concordava com «muitas das iniciativas» do Governo de José Sócrates para as energias renováveis.

Pouco antes de entrar no carro, após o encontro, Al Gore afirmou que gostou «muito de visitar Portugal» e da «conversa com o presidente», referindo-se ao primeiro-ministro português.

Uma gaffe típica de Al Gore.
Por estas e por outras é que não passou de candidato a presidente dos EUA...

Espanha quer evitar investimento da Pescanova em Aveiro

O governo espanhol pretende desviar o projecto Pescanova em Mira, Aveiro, para a Galiza, mas a empresa garante que a fábrica em Portugal é prioritária

Segundo o Diário Económico, o projecto, no valor de 140 milhões de euros, inicialmente previsto para a Galiza, está a «incomodar Madrid», que está a «pressionar o governo da Junta da Galiza para convencer a Pescanova a devolver o investimento à região de origem».

No entanto, o presidente da multinacional espanhola, Manuel Fernandez Sousa já garantiu que a nova fábrica de Mira é «prioritária e irreversível».

O DE adianta que o Ministério da Agricultura português «desvaloriza as reticências e estranha as dúvidas».

Esperar para ver...

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Viagra é nome proíbido na China

As autoridades chinesas proibiram a multinacional farmacêutica
norte-americana Pfizer de usar o nome em mandarim do fármaco contra a impotência Viagra, porque um laboratório local já registou o nome, refere hoje a imprensa estatal chinesa.

A Pfizer está a aceitar sugestões para um novo nome...

UE: Portugal é 5º em produtividade nas telecomunicações

Portugal apresentava, em 2003, o décimo custo mais elevado por empregado dos correios e telecomunicações da União Europeia, sendo 5º na produtividade por trabalhador, indicam estatísticas divulgadas esta quinta-feira pelo Eurostat.

Alqueva: alentejanos desencantados, espanhóis entusiasmados e confiantes

O sonho maior dos alentejanos está a transformar-se numa incontida frustração. Nos 19 concelhos do Alentejo que a informação oficial diz poderem vir a beneficiar das mais-valias do megaempreendimento do Alqueva, tarda o cumprimento das promessas feitas por sucessivos governos.

Cinco anos depois, "continua tudo no papel" insurge-se Rui Almeida, presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de São Miguel, no concelho de Moura, agastado pelo esquecimento a que foi votada a população que o elegeu. "Neste momento gostava de estar mais satisfeito", diz.

Vêr mais em http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1285061&idCanal=96

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Batasuna pede que Navarra e País Basco tenham a mesma autonomia 'no Estado espanhol'







O porta-voz do Batasuna, Arnaldo Otegi, apresentou uma nova proposta para "resolver o conflito", que consiste numa autonomía "dentro do Estado espanhol" integrada pela Comunidade Autónoma Basca e Navarra, desde que este aprovado pelos cidadãos de ambas as comunidades.


Otegi detalhou esta oferta política da "izquierda abertzale" numa conferência de imprensa em San Sebastián, juntamente com os membros da denominada comissão negociadora do Batasuna Rufi Etxeberria, Arantza Santesteban e Xabier Larralde.

O porta-voz do ilegalizado Batasuna afirmou que este novo marco autonómico deverá depositar nos cidadãos "a capacidade de decidir livremente o seu futuro político e institucional", de maneira que todos os projectos políticos, incluindo o independentista, "possam ser defendidos ou materializados".

Otegi assegurou também que não renunciam ao País Basco francês, afirmando que apresentaram uma prposta ao Governo francês, de forma a criar "uma autonomia" que comprenda os territórios bascos franceses.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Cônsul admite que passaporte de Kim Jong-nam seja «falso»

O cônsul-geral de Portugal em Macau negou hoje que Kim Jong-nam, filho mais velho do líder norte-coreano, seja detentor de um passaporte português emitido em Macau tal como foi avançado pelo diário de Hong Kong South China Morning Post.
Em manchete, o jornal de língua inglesa noticia que Kim Jong-nam vive em Macau há cerca de três anos e que viaja habitualmente com passaportes da República Dominicana e de Portugal.

Kim Jong-nam foi detido em Maio de 2001, em Tóquio, e recambiado para o continente chinês depois das autoridades japonesas terem detectado que o passaporte da República Dominicana com que tentava entrar no Japão era falso.