segunda-feira, setembro 25, 2006

Fim daqui a 10 anos

Este país não sobrevive mais dez anos.

O sentimento pró espanhol grassa na sociedade portuguesa, uma propaganda bem feita por iberistas repúblicanos expande-se e polui a mentalidade dos jovens portugueses. esta é uma campanha antiga, mas que com a expansão económica Castelhana face a Portugal tem terreno fértil para crescer. Os média reflectem isso, nas suas campanhas de opinião, o líderes professam isso. O senão é a monarquia espanhola, que grande parte da esquerda portuguesa sonha em contaminar. é o último portão a ultrapassar para a república portuguesa atingir o seu objectivo último. A cedência do país aos espanhóis. Não tenho dúvidas disto. Quem é patriota, orgulhoso na sua nação e nos seu compatriotas é classificado de atávico e saudosista. Que país é este em que os líderes são admirados pela sua incompetência e pelas politicas anti nação. Que país é este que se envorgonha dos seus grandes. Que país é este que não consegue acompanhar uma ideia de Portugal com mais de 800 anos.´

O futuro é negro, negro como a morte. Nesse momento só me restam duas opções, ou lutar ou mudar para outro país. Prevejo a segunda, pois de que vale estar a lutar por quem não quer ser ajudado. porquê lutar por um povo que esqueceu a sua memória e só se preocupa com as comezinhas facilidades económicas. E não pensem que digo isto porque não tenho falta de dinheiro. Practicamente sou indigente. Trabalho há dois anos sem um ordenado. Os meus pais fazem das tripas coração para suportar os filhos. No entanto acredito que Portugal é um bem maior.

E o que mais me chateia é que nos Espanhóis não têm de fazer nada. Apenas esperar que os vasconcelos deste país lhes entreguem a nação de mão beijada.

A fama e o proveito

Aos ingleses sobra a fama de serem aproveitadores e oportunistas.
Senão veja-se.
Corria o ano de 1811, quando um barco inglês, em plenas águas do arquipélago dos Açores, avistou aquilo que se pensou ser uma ilha (a ilha, saliente-se, estava em águas territoriais portuguesas, apesar de na época não haver esta designação, mantém-se o sentido da expressão).
O Império Britânico iria ter mais um terítório atlântico e o capitão do barco já sonhava com as honrarias que lhe caberiam por tal feito. Chegados à ilhota, a tripulação entre vivas à Rainha marcou a sua passagem deixando uma bandeira inglesa bem visível como sinal de posse.
Esta ilha do Império Britânico durou menos de um ano...
Tudo porque era resultado de uma recente erupção vulcânica e não sobreviveu a ser engolida pelo mar.
Não lhes serviu, desta vez, serem "chico-espertos".

A influência portuguesa no mundo

Na 61ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas aos Países de língua oficial portuguesa e a outros, mais conhecidos, em que a cultura portuguesa é relevante, juntou-se, para surpresa de muitos, São Vicente e Granadinas. E porquê?
O primeiro-ministro deste país, Ralph Gonsalves (com "s") é de ascendência portuguesa, descende de uma família originária da Madeira, e tem muito orgulho nesta sua origem.
O seu pai, Alban Gonsalves, comerciante e agricultor, é descendente dos primeiros emigrantes que emigraram em 1840 para estas ilhas, para trabalhar nas plantações de cana de açúcar.

Ralph Gonsalves é fundador do Union Labour Party, partido de esquerda semelhante ao Partido Comunista Português, e trata-se de uma das personalidades mais relevantes da região caribenha. Foi eleito primeiro-ministro em 2001.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Golpe de Esatdo Tailândia

Acho interessante este Golpe de Estado. Faz-me lembrar um pouco o 25 de Abril devido à sua pacificidade. Ao que parece foi um golpe sem tiros, sem mortos e bastante calmo. Ao que parece os Tailandeses continuam a sua vida como se nada tivesse acontecido, aliás até já esperavam por qualquer coisa do género.

Há pouco tempo tinha defendido que a Tailândia, era um dos países mais desenvolvidos, mais pacíficos e mais "normais" da Ásia, e para isso contribuiria significativamente o facto de ser uma monarquia.E estes acontecimentos que parecem contradizer a minha tese, se olharmos com um pouco de mais atenção apenas a reforçam.

O Rei está no trono há 60 anos, e durante esse tempo já existiram inúmeros Golpes de estado. No entanto o país sempre se foi desenvolvendo, e geralmente de forma pacífica.

O Ponto fulcral da realidade Tailândesa, para o sucesso socio-económico deste país parece ser a instituição monárquica. Seguindo os acontecimentos, o REI surge como o factor de estabilidade e coesão do país. O Rei surge-nos como que o pilar de que a nação Tailândia continua, ainda que a liça política leve a momentos de confusão e conflito.

E Isto é algo que nenhum presidente (ou só um em condições muito particulares, por exemplo Xanana Gusmão) pode garantir. Um presidente faz parte deste jogo Politíco. Exemplo disto, olhemos para a confusão que grassa na Hungria. Provavelmente se existisse um Monarca, já teriamos assistido a uma pacificação e um retorno à vida politíca normal, no entanto temos alguém que se cola ao poder baseado em razões desconhecidas.

Agora quem serão os mais estúpidos, os Tailândeses que têm um Rei ou os Húngaros?
As evidências estão aí, só não vê que não quer ver

(Ps. Ao que parece um milionário que se transformou político era PM da Tailândia. Mais um exemplo de que Só um Rei é o único a proteger o estado democrático do Interesse económico)

terça-feira, setembro 19, 2006

Congelamento de Financiamento e Adjudicações

Divido aqui a minha dúvida em duas partes, e por muito que procure não consigo ser informado:

Ponto 1 - Congelamento de Adjudicações de obras públicas.
Ora este deveria ter sido o primeiro passo a ser dado em matéria de política orçamental deste governo, ao invés preferiram carregar o pequenino de mais impostos. O estado deveria poupar neste momento, e as obras públicas deveriam ter sido congeladas como o forma agora. Aplaudo esta iniciativa. Só espero que congelem a OTA também

Ponto 2 - Isto traz-me à segunda dúvida. O que engloba este congelamento, só as adjudicações ou os pagamentos também? Já ouvi pessoas do sector a afirmar que além das adjudicações também os pagamentos foram congelados. A ser verdade, que espero profundamente que não, é a demonstração cabal que o estado não é uma pessoa de bem. A ser verdade, como pode o estado exigir que se cumpra com ele, que torna públicas dívidas a ele e por outro lado seja caloteiro e não cumpra as suas obrigações. A ser verdade dá-me vontade de dizer - vamos todos passar a perna ao estado - pois este estado não merece absolutamente nada senão a burla.

A ser verdade é o Estado que merece ser processado em tribunal, é o estado que deve pagar juros de mora, juntamente com os responsáveis de tais barbaridades.

O Estado só pode ser respeitado se se der ao respeito.

terça-feira, setembro 12, 2006

prós e contras - 11 de setembro


Realmente há gente que não tem memória.A figura de Mário Soares continua mesma, banalidade, boçalidade, demagogia.Não foi capaz de discutir uma ideia, e refugiou-se na sua opinião pré-concebida.
Pacheco Pereira esteve em minha opinião excelente, pois o interlocutor só o içava por contraste.S

oares tem razão em alguns dos seus pontos da sua análise, mas sofre daquilo que sofre a maioria da esquerda portuguesa. O facto de não terem causas leva-os a abraçar causas contra a cultura ocidental.

São as toupeiras do ocidente, que sabotam a própria civilização que ajudaram a construir.Quanto ao Pacheco Pereira esteve óptimo, pois foi o único ali a ter coerência. De facto o relativismo é muito nesta nossa sociedade, e talvez por isso seja impelido ao extremo de defender o indefensável Bush, apenas para se opor aos sabotadores.Bush errou enormemente em certos aspectos, a politíca poderia ter sido outra, isso não desculpabiliza a atitude esquerdista das pessoas deste país.Coisa que não me admira absolutamente nada, vejam as opiniões sobre as FARC e veremos o lodaçal onde estamos

sexta-feira, setembro 08, 2006

PCP 2

Venho aqui demonstar o total apoio à iniciativa do Blogue Tugir na condenação da presença das FARC na festa do Avante

Transcrevo o manifesto

Na última edição da Festa do Avante esteve patente na área internacional do
evento, no balcão da delegação colombiana convidada, uma bandeira das FARC -
Forças Armas Revolucionárias da Colômbia, assinalando a presença deste grupo na
30ª edição da festa comunista.

Segundo notícia apresentada no "Diário de
Notícias", de 7 de Setembro, o Gabinete de Imprensa do PCP informa que estiveram
presentes elementos do Partido Comunista Colombiano e da revista "Resistência" -
publicação porta-voz das FARC, ou seja, elementos do órgão de imprensa das
FARC.

As FARC são um grupo terrorista colombiano e assim reconhecido pela União
Europeia.

As FARC financiam-se através de extorsão, roubo, tráfico de droga e tem
sequestrados mais de 3.000 pessoas, entre as quais a candidata à Presidência da
Colômbia em 2002, Ingrid Betancourt.

Portugal, como defensor dos Direitos Humanos, deve repudiar a toda e qualquer actividade das FARC e defender a libertação de todos os presos por este grupo terrorista.Um vasto conjunto de cidadãs e cidadãos portugueses, que têm em comum a participação na blogosfera portuguesa, manifestou, em dezenas de blogues, repúdio pela presença das FARC em Portugal e apela à libertação dos presos por esta organização, solidarizando-se com os milhares de colombianos vítimas do terrorismo.

Assim, atendendo ao
sucedido, propomos a V. Exa. que tome a iniciativa parlamentar que julgar
adequada à gravidade do problema.

PCP

João Pedro Henriques Susete Francisco DN

O ministro da Administração Interna, António Costa, afirmou ontem que está a proceder a "diligências" sobre a presença da organização terrorista colombiana FARC, na Festa do "Avante!"António Costa relatou os resultados das averiguações já efectuadas: o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) "não tem registo da entrada de nenhum elemento das FARC em Portugal" e, além do mais, dos 77 colombianos que este ano obtiveram visto de entrada em Portugal, nenhum o pediu dizendo que vinha para participar na festa do "Avante!".

O ministro sublinhou que o SEF só controla as "fronteiras externas" (portos e aeroportos). Os colombianos que representaram as FARC podem ter entrado pelas fronteiras terrestres, sem qualquer controlo.Enquanto isto, o embaixador colombiano em Portugal, Plinio Apuleyo Mendoza, enviou ao ministro dos Negócios Estrangeiros uma carta para "manifestar as suas inquietudes" e "pedir explicações".

Ao jornal colombiano El Pais, disse que o que mais o escandalizou foi a presença oficial na festa da revista oficial das FARC, "Resistencia".No Parlamento, CDS e PSD acusaram o PCP de falta de legitimidade para falar de terrorismo. Evocando afirmações do deputado Jorge Machado que qualificou como "actividade terrorista" a detenção e transporte ilegal de prisioneiros que tem vindo a ser imputada à CIA, o CDS criticou o que disse ser "um manifesto paradoxo".

"O PCP vem falar em actos terroristas, como é que convida organizações terroristas?", questionou o líder parlamentar centrista, Nuno Melo, secundado pelo social-democrata Henrique de Freitas: "Um partido que admite na sua festa nacional um movimento terrorista não pode falar nestes termos". Afirmações que o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, contesta. "Não recebemos lições de forças políticas que consideravam que o ANC ou Nelson Mandela eram terroristas", afirmou ao DN.

in Público

Ministro da Administração Interna não tem qualquer registo de entrada
Jerónimo de Sousa admite presença das FARC na festa do Avante!
07.09.2006 - 18h30 Lusa

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, admitiu hoje a presença na edição deste ano da festa do Avante de membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O ministro da Administração Interna comentou que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) não tem registo da entrada de qualquer elemento dessas forças.Na sua edição de hoje, o “Diário de Notícias” escreve que o embaixador colombiano em Lisboa, Plínio Apuleyo Mendoza, pediu explicações ao Governo português sobre a presença na última edição da festa do Avante de activistas das FARC, um grupo classificado como terrorista pela União Europeia.
Jerónimo de Sousa garante que "todas as entradas" no recinto "foram legais".

"Naturalmente convidámos o partido comunista colombiano e a revista ´Resistência´", afirmou o líder comunista.
Apesar dos métodos utilizados pelas FARC, "que o PCP não usaria", existe uma "grande solidariedade" com o movimento porque "a maior violação dos direitos humanos é impedir que um povo tenha direito à sua soberania, à sua liberdade" afirmou.

Jerónimo de Sousa deplorou a iniciativa do diplomata colombiano, retorquindo que caberia ao embaixador da Colômbia "dar contas das razões que levam ao assassinato, por exemplo de 70 sindicalistas comunistas, atitudes terroristas contra o movimento sindical".

Para o secretário-geral do PCP, a "questão central" é que o PCP tem "uma concepção diferente de terrorismo" comparativamente à UE e Estados Unidos, criticando também o Governo a este respeito.

"Pensamos que esta operação e esta deriva em relação à nossa festa procura esconder a responsabilidade deste Governo em relação a actos de terrorismo de Estado, designadamente em relação à facilidade que permitiu que em território nacional se cometam como os voos da CIA, transportando prisioneiros à revelia do Direito Internacional", apontou.

O líder comunista criticou, por isso, que se "procure colocar na ordem do dia" o que não passou de "uma festa normal, um convite aberto e uma participação claramente legal", perante o simultâneo "silêncio de chumbo" em torno do que classificou como "terrorismo de Estado".Gosto especialmente desta parte:"Naturalmente convidámos o partido comunista colombiano e a revista ´Resistência´", afirmou o líder comunista.Apesar dos métodos utilizados pelas FARC, "que o PCP não usaria", existe uma "grande solidariedade" com o movimento porque "a maior violação dos direitos humanos é impedir que um povo tenha direito à sua soberania, à sua liberdade" afirmou.

(destacados meus)

Meu Deus, o que vai na cabecinha desta gente...

Enquanto acusam o estado mais liberal do mundo de terrorismo vêm defender uma força armada rebelde que vive de raptos e tráfico de droga...

Tá tudo doido, como é que esta gente está no parlamento

E insistem em defender o indefensável, que hipocrisia, que incoerência