quarta-feira, outubro 19, 2005

O que os Espanhós querem

España propone a Portugal el liderazgo conjunto de la Cumbre de Salamanca
MIGUEL MORA - Lisboa

"Portugal debe liderar la Cumbre Iberoamericana junto con España y con ello contribuir a la consolidación de un espacio unido por dos lenguas, una identidad, una cultura y una historia para tener voz propia en el mundo".

terça-feira, outubro 18, 2005

Um crime !!!

Um Crime
(por Miguel Sousa Tavares)

Uma história de 2 aeroportos:

Áreas:
- Aeroporto de Málaga: 320 hectares.
- Aeroporto de Lisboa: 520 hectares.

Pistas:
- Aeroporto de Málaga: 1 pista.
- Aeroporto de Lisboa: 2 pistas.

Tráfego (2004):
- Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 7 a 8% ao ano.
- Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de > >crescimento 4,5% ao ano.

Soluções para o aumento de capacidade:
- Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista.
- Lisboa: 1 novo aeroporto 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40Km da cidade. É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o próprio espírito.
Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos terrenos comprados nos últimos anos.
Ninguém investiga isto?
E sabem quem é o dono dos terrenos da Ota.....
Pois é... o Dr. Mário Soares, sabem agora porque é que ele se vai recandidatar ?!! Porque o negócio com o Cavaco na presidência poderia ser inviabilizado. É preciso fazer alguma coisa!

segunda-feira, outubro 17, 2005

Carta Aberta

Caro Pedro Mexia,
li com atenção a crítica que fez no Diário de Notícias ao livro O Quadrado, de Manuel Alegre.
Acompanho as suas intervenções desde há algum tempo. Sei que é um dos pensadores da actual direita portuguesa, respeito bastante a maioria das suas brilhantes intervenções, mas desta vez «não lhe tiro o chapéu».
Não entendo como pode dizer que Manuel Alegre «tem uma costela quase nacionalista, o que lhe vale muitos admiradores na direita tradicional».
Não partilho de todo da sua opinião. Na verdade nunca me entusiasmei com a verve do Poeta, e para mais, à eloquência raramente a confundi com a alarvidade patrioteira.
De resto, se o nosso Poeta é nacionalista, não o questiono, apetece-me é rir...
A Nação que ele defenderá na cadeira da Presidência da República terá Olivença? Terá Cabinda? Não me parece. Até arrisco, e ganho de certeza, que os macaquinhos que Manuel Alegre tem na cabeça ainda se banqueteiam com preconceitos colonialistas.
Se o critério para apresentar Manuel Alegre é: «...ligação forte ao passado, um passado mitificado e contraposto à presente decadência (a noção mais direitista do mundo), (...) também supõe convicções voluntaristas e sebastiâncias», continuo sem entender que ligação é essa ao passado a que se refere.
Passado, será antes da Revolução? E estamos a falar de quanto tempo antes?
É que segundo me recordo, Manuel Alegre nunca foi um brilhante defensor do passado português, porque doutra forma o republicanismo que tanto apregoa sair-lhe-ia vomitado ou bolsado, pela noção de que esse regime que defende e que ama, assentou num assassínio (Regicídio) as suas bases de "política demorática". .

Erro no el País

Vejam na coluna há direita, onde diz dados Básicos.


> Fiesta nacional: 25 de Abril. Día de la Libertad

São os da Prisa são os da Prisa

domingo, outubro 16, 2005

A Ibéria Unida

O tema da unificação Ibérica está de novo em destaque.
As tentativas unificadoras que a última Cimeira Iberoamericana veio ressuscitar estão para durar lá para os lados de Madrid.
Já nem o Ministro dos Neg. Estrangeiros Moratinos esconde no seu editorial sobre a Cimeira, que é a Espanha quem iluminará os outros 21 países (onde suponho que Portugal se intregraria, ou então seriam já só 20 ?!).
Fraca diplomacia nossa... Ou então teremos que agradecer?
Talvez seja o destino...
(Deixo um cartoon do El País de hoje que ilucida sobre a Ibéria Una.)

segunda-feira, outubro 10, 2005

A derrota da TVI

Não falo de uma derrota em termos de audiência, que a teve em relação à RTP, mas sim de algo muito específico.

As sondagens da SIC e da RTP foram coerentes uma com a outra e reflectiram razoavelmente o que se veio a passar.

Não cheguei a perceber porque razão a TVI errou profundamente nas previsões. Na última sondagem que apresentou antes do escrutínio a TVI dava Carmona e Carrilho empatados, dava Soares e Seara empatados e Assis à frente de Rio. O que se viu foram vitórias esmagadoras.

Será que o negócio Prisa teve Qualquer coisa a ver com isto? Será que houve pressões governamentais?

Penso que foram estranhíssimos os dados lançados pela TVI, e não deveriamos deixar isto passar ao lado e investigar o que se passou.

Será que a TVI tentou levar ao colo o PS.

Segundo muitos estudos sociais e mediáticos, está provado que as maiorias possuem dinâmicas de vitória.

O que diz passa pelo facto de muitas vezes os indecisos seguirem maioritáriamente a tendência da maioria.

Será que foi isso que a TVI tentou fazer.

Não tenho respostas, apenas perguntas, e nem estou a fazer acusações mas que é estranho é.

sexta-feira, outubro 07, 2005

A Ética Republicana

Faço aqui um pouco de Copiar/colar de um excelente post da Joana (Blog Semiramis).

"Sampaio declarou que A ética republicana exige competência, devoção ao serviço público, transparência, disponibilidade para abandonar o cargo exercido a outros melhores, nos termos da lei. A ética republicana exige que o funcionário sirva a República e proíbe-o de se servir da República para promover os seus fins pessoais ou os de um determinado grupo. Todavia se ele retirasse a palavra “republicana” aquela sentença estava correcta. E se substituísse República por Estado, era uma afirmação universal. A ética da acção política exige aquilo que o PR afirmou. Estou plenamente de acordo."

"A resposta é simples. Entre os ícones que povoam o relicário mental de Sampaio (bem como do clã Soares e de outros herdeiros do jacobinismo político) resplandecem os egrégios vultos da 1ª República. Mas eu, contrariamente aos próceres socialistas, quando olho para aquelas figuras, apenas detecto ética no grupo Seara Nova e em mais meia dúzia de individualidades como Carlos da Maia, Cândido dos Reis … talvez um José Relvas, um Machado Santos ou um Teixeira Gomes. Havia alguns líderes republicanos probos e desinteressados, mas muitos eram de ética mais que duvidosa, cada vez mais duvidosa à medida que se subia no protagonismo político, e o mais evidente de todos, António Maria da Silva, era um perfeito gangster político.

É ética republicana reduzir, após o triunfo da república, o corpo eleitoral a metade do existente nos fins da monarquia, com receio das opiniões dos cavadores de enxada e dos analfabetos? É ética republicana dissolver os partidos existentes, após o triunfo da revolução (excepto o republicano)? É ética republicana pôr “cientistas” republicanos a medirem os crânios de padres jesuítas, para confirmar, “cientificamente” que eram degenerados e publicar fotografias dessas investigações nas revistas da época? É ética republicana Afonso Costa, quando ministro da Justiça, em 1911, ter provido nos melhores lugares o seu irmão, os seus dois cunhados, o seu sócio do cartório, o seu procurador, um amigo íntimo desde os tempos da juventude, etc.? É ética republicana organizar a carnificina da Noite Sangrenta e assassinar o 1º Ministro e destacadas figuras ligadas à implantação da república? É ética republicana criar um regime tutelado pelos arruaceiros, bombistas e rufias dos cafés e tabernas de Lisboa como elementos catalizadores do debate político? É ética republicana ter criado a Guarda Nacional Republicana, bem municiada de artilharia e armamento pesado, concentrada na zona de Lisboa e cujos efectivos passaram de 4575 homens em 1919 para 14 341 em 1921 (*), chefiados por oficiais «de confiança», com vencimentos superiores aos do exército, afim de ser a Guarda Pretoriana do regime? É ética republicana ser a própria república a criar uma Guarda Pretoriana, que na Roma antiga apenas foi criada após a queda da república? É ética republicana a corrupção e o caciquismo eleitorais do Partido Democrático?

Ou seja, ética republicana carece de significado, porque exigiria a definição prévia que tipo de república se tem em mente. Se se tiver em mente o modelo da 1ª República, não há apenas a ausência de significado, é uma contradição nos termos."

quarta-feira, outubro 05, 2005

Não há paciência!!

Por amor de Deus, digam ao cretino (só me ocorre esta palavra) do Presidente da Caixa Geral de Depósitos que o banco é português e não espanhol.
Não se admite que, na apresentação de novos investimentos que há poucos dias fez, falasse em portunhol, em plena Capital do País.
Para mais, deu privilégios aos jornalistas espanhóis que cobriram o acontecimento, em detrimento dos portugueses, nacionais do País a que pertence o maior banco português, que tiveram que esperar um dia para divulgar a notícia.
Vão-se tramar. Cambada de chupistas.

Para quem acha que o País está em crise.

Para os mais pessimistas, cá vai o sítio de um jornal que não é português, e que, por acaso até diz bem cá do burgo.
Uma análise sóbria e brilhante sobre os vinhos portugueses e do mercado internacional.
Quem melhor que os de fora para dizer e reforçar que os vinhos portugueses são de qualidade e competitivos?
Falta saber se as políticas de internacionalização do vinho nacional de qualidade têm sido suficientes. Acho que tem havido uma melhoria através do ICEP. Invistamos mais para colher muito mais.

Dia 5 de Outubro

Comemora-se hoje o dia em que as Cortes Portuguesas elegeram El-Rei D. Miguel como legítimo Rei de Portugal.
Este dia é importante e passa sem destaque, negativamente, na minha opinião.
Para aqueles que discordam da personagem histórica e dos seus méritos, convém referir que a sua eleição foi legítima e o seu (curto) reinado também.
Se foi um Rei absolutista, contrário às ideias liberais que preconizavam o desenvolvimento capitalista e maçon em oposição a um País real crente em Deus e que preservava as suas tradições, é verdade.
E a verdade será sempre só uma!
D. Miguel sempre foi injustiçado, como acontece com os que perdem. Vale a pena lembrar que são os vencedores quem escreve a história.

5 de Outubro

A República está fraca. Os ideais repúblicanos de Igualdade, fraternidade, liberdade floresceram e hoje o que vemos são as monarquias a serem os embaixadores destes ideais.

Muitos esquecem que A ascenção Repúblicana se deve ao facto de Portugal ser um pais livre na altura, em que repúblicanos mentiram, atacaram sem razão o poder Real.

Hoje vemos a falência das Repúblicas, sendo as monarquias os países mais desenvolvidos, socialmente mais justos, mais livres e mais democráticos.

Os Portugueses confundem monarquia com poder absoluto.

Hoje vivemos no corporativismo, o sistema politico vive em entropia, trabalhando para o estatismo, e afastando a sociedade civil do poder.

Só uma Monarquia pode combater a falsidade que se tornou a República. Apenas um Rei é representativo do Povo, porque está fora do sistema, porque, porque está fora do jogo de interesses.

Como o digo, a República trouxe a destruição de 700 anos de história. 100 anos de República destruiram Portugal e reduziram-nos a um país de terceiro mundo.

A Democracia é instável por natureza. E ainda bem, mas na verdade a figura Real é a estabilidade na instabilidade e o único que promove a evolução.

Para quem discorda do que digo, dou casos prácticos. Comparemos Portugal e Espanha e veremos cabalmente a diferença entre Repúblicas e Monarquias.

sábado, outubro 01, 2005

A Verdade das Repúblicas

A grande maioria confunde Democracia com República. Essa Grande Maioria também se apoia no facto de "qualquer um pode ser presidente".

Agora umas palavrinhas que demonstram como é a verdadeira república, o espiríto e de como enganadas andam as pessoas. Palavras de Vicente Jorge Silva, conhecido socialista.


"Sabe-se que não há democracia sem partidos, embora possam existir partidos sem democracia. Além disso, a regra nas democracias ocidentais de matriz republicana é a de que os presidentes emanam dos partidos, seja em regimes presidencialistas, semipresidencialistas ou parlamentaristas. Assim, a possibilidade de eleger um presidente contra os aparelhos partidários constitui, em geral, uma hipótese teórica e muito remota que desencoraja veleidades e rebeldias individuais."